colcha de retalhos

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Location: Rio de Janeiro, Brazil

Nascido em 1979, fui criado e educado em meio a farta diversidade artística e cultural da Zona Sul da Cidade Maravilhosa. Desde sempre questionador, acabei por me formar pesquisador. De mente inquieta, extravaso minha criatividade como baterista aspirante e pretenso escritor.

Thursday, March 31, 2011

autoconfiança (feito criança)

discurso forjado
discurso pautado
em um roteiro forçado
enforcado pelo próprio veneno

destinos calados
desencontrados
perplexidade que corta
engasgado com o próprio veneno

se tanto que fez
não te fez preparado
esse terreno tão árido
é mesmo um castigo adequado

e agora que tênue
é cada momento
que volta à lembrança
faz sentido que haja feito criança

mas se o tanto que fez
é o tanto que pensa
então tenta
não faz
e se possível
desfaz
vai
não inventa
pois o mal que se faz
é o mal que carregas
e um dia não aguenta
e desaba
e te atormenta

e agora
onde está o homem tão forte e cheio de si?

Você sabe quem você é?
Você só sabe o que você vê...
Você sabe o que você quer?
Pois então faça acontecer!

Wednesday, March 30, 2011

Preciso me concentrar

preciso me convencer
de que estou fazendo a coisa certa
e agora consigo entender
que não é o fim, mas a meta

não pego suas palavras em vão
eu as uso para me motivar
só estou caminhando em direção
ao ponto onde quero chegar

chances nós construímos
se desperdiçamos as que são dadas
o que não posso é ficar esperando
como se estivesse de mãos atadas

pois preciso me convencer
de que estou fazendo a coisa certa
e não é pra te fazer entender
mas pra deixá-la de boca aberta

para que saibas que o que estou falando
é sentido, é real e pulsante
para que percebas que não estou brincando
e que é assim que agirei doravante

sempre caminhando em direção
ao ponto onde quero chegar
pois não existe estrada em vão
se é contigo que eu quero estar

preciso me concentrar...

Tuesday, March 15, 2011

do bom entendimento e crianças

certas coisas não entendo
não pode a distância
ser uma parede tão fria
assim

quente era o toque da pele
ardente
ao menos ardia
em mim

teu silencio é cortante
me corta a alma
não pode haver diversão
nesse fim

espero que estejas ciente
de que o fogo perigoso que manejas
acende, do paiol de pólvora
o estopim

aprendo
que mesmo crendo
não se pode controlar de um todo
nada

entendo
que se não me queres
não posso te manter por perto
atada

estendo
o que compreendo
e se não está vendo
é pura atenção não dada

mas o apelo foi feito
e o movimento foi dado
e se não surte efeito
não posso me impor ao seu lado

num imaginário que só eu vivo
numa realidade que não é de vidro
num aquário de boas esperanças
não, não somos mais crianças

espero que estejas lendo
pois gritar de nada adianta
e se mesmo assim não avanças
é meu tempo que estou perdendo

pois bem
certas coisas simplesmente não entendo