do bom entendimento e crianças
certas coisas não entendo
não pode a distância
ser uma parede tão fria
assim
quente era o toque da pele
ardente
ao menos ardia
em mim
teu silencio é cortante
me corta a alma
não pode haver diversão
nesse fim
espero que estejas ciente
de que o fogo perigoso que manejas
acende, do paiol de pólvora
o estopim
aprendo
que mesmo crendo
não se pode controlar de um todo
nada
entendo
que se não me queres
não posso te manter por perto
atada
estendo
o que compreendo
e se não está vendo
é pura atenção não dada
mas o apelo foi feito
e o movimento foi dado
e se não surte efeito
não posso me impor ao seu lado
num imaginário que só eu vivo
numa realidade que não é de vidro
num aquário de boas esperanças
não, não somos mais crianças
espero que estejas lendo
pois gritar de nada adianta
e se mesmo assim não avanças
é meu tempo que estou perdendo
pois bem
certas coisas simplesmente não entendo
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